V O C Ê M I N H A P O E S I A (AÇÃO #M#)

Dum olhar viramos consoantes

Em um amor sem pecado,

Somos seres pulsantes,

De um sonho sonhado.

Versejo-te em minhas poesias

Em um poema nunca acabado

Já se foram muitos anos

Desde que te fiz poesia

Ainda no meu peito, sem enganos

Não por acaso fez moradia

Em sonhos e pensamentos

Invade-me em todos os planos!

Somos o avesso do avesso

Uníssonos em mesmo verso

Segredos de linhas e entrelinhas

Somos luz em nosso universo

São poucos os que nos entendem

Neste momento que se faz diverso !

Em um sim do acaso

De um imaginário ao real

Caminhos se entrelaçaram

Num simples etecetera e tal

E por lá os desejos trilharam

Juntos este momento surreal

Em nossos momentos

De ternos carinhos

E olhares sedutores

Percorremos mansinhos

Em nossa seara de amor

os infindáveis caminhos

Nos embriagamos em beijos

E de forma natural

Nos atrevemos em ensejos

Além do pecado original

Destilamos nossos desejos

Onde o amor faz-se real

Em meio a este fervor

De verdadeiros sentimentos

Nos deleitamos em sussurros

Destes intensos momentos

Onde digitais se encaixam

Como se conhecessem há tempos

Vida que segue . . .

Luz de minha inspiração

No etéreo descortinada

Estrela de minha razão

Um querer obstinado

Coisas do coração