Despedida aos Bolsonaristas: Um Adeus Necessário

05/04/2021 Por Jeferson Albrecht

Adeus, bolsonaristas. Não quero mais vocês perto de mim!

Decidi que é hora de nos separarmos, bolsonaristas. É como se estivesse que matar um parente que se transformou em zumbi na série The Walking Dead.

Não quero mais a presença de vocês ao meu redor. Água e óleo simplesmente não se misturam. Insistir seria apenas uma perda de tempo e de saúde mental.

Mesmo aqueles que, como eu, votaram nesse verme, mas não se arrependeu até hoje. (Me arrependo, pois tive que escolher entre o PT de Haddad x Bolsonaro em 2018).

Após quase três anos de desgoverno Bolsonaro, como é possível apoiar alguém que:

- Desmantela a democracia diariamente;

- Fomenta a divisão da sociedade;

- Despreza a gravidade da pandemia;

- Minimiza o número de mortos;

- Proclama o fim do vírus;

- Promove e incentiva aglomerações;

- Ridiculariza o uso de máscaras;

- Endossa tratamentos falsos;

- Zomba dos mortos e dos enlutados;

- Faz piadas sobre pessoas sufocando;

- Mente sobre as vacinas e as boicota?

E o pior de tudo! Agora, de forma ainda mais repugnante, espalha outra mentira: que o número de mortes é superestimado, e não o contrário.

E nem vou mencionar a aliança com o centrão; o fim da Lava-Jato; o enterro da lei anticorrupção; a hostilidade com Moro e a amizade com Collor, Ciro Nogueira e outros; e os esquemas de desvio de dinheiro e a mansão de seis milhões de reais.

Jair Bolsonaro é desprezível, repugnante, merece o mais enérgico combate. É nocivo, perverso e cruel. Um verdadeiro sociopata! Quem está ao lado dele, por qualquer razão que seja, não pode estar ao meu lado.

A vida é feita de escolhas. Colhemos o que plantamos e arcamos com os erros. Minha escolha está clara. A cada dia, a cada gesto, a cada nova mentira desse indivíduo desprezível, mais certeza tenho do que quero e do que não quero. Para mim e para o país onde vivo.

Se você quer defender o mito, tudo bem. Mas não conte com minha companhia. Se quer minimizar as crueldades desse indivíduo, tudo bem. Mas não espere minha hospitalidade. Se quer justificar essa nova classe de corruptos, tudo bem. Mas esqueça minha conversa.

É uma coisa se distanciar de amigos e familiares por causa de política. Isso eu nunca fiz nem farei, pois é estúpido e uma perda de tempo.

Mas é diferente aceitar e respeitar as escolhas de cada um e, não compartilhando das mesmas, se afastar. É o que venho fazendo há algum tempo e continuarei fazendo de maneira cada vez mais firme e radical. Chega! Não se trata mais de política.

Não me junto com traficantes, assassinos, pedófilos, ladrões ou qualquer outra escória da humanidade, mesmo que se comportem como santos na minha frente. Por que seria diferente com quem apoia alguém que promove a disseminação da doença e o aumento de mortes, e ainda mente descaradamente sobre isso?

É isso. Estou indo embora! E espero que você faça o mesmo. Ambos em paz. Que cada um seja feliz com suas escolhas. Foi bom enquanto durou. Até um dia!

E se mudar de ideia, as portas do meu coração estarão abertas, como sempre estiveram. Errar é humano, afinal. E perdoar quem amamos é o certo a fazer. Mas até lá, nada feito. Cada um no seu canto.

Professor Jeferson Albrecht
Enviado por Professor Jeferson Albrecht em 29/03/2024
Reeditado em 29/03/2024
Código do texto: T8030385
Classificação de conteúdo: seguro