Passageiro

É possível existir alguém nesse mundo que ainda não se perguntou qual o sentido da vida?

Que tenha parado por um breve minuto e questionário sua existência?

Esse é um pensamento que tem surgido frequentemente em minhas reflexões.

Às vezes sinto que toda a minha vida tem sido um grande desperdício. Sinto que fui arrastado pelas vicissitudes da vida. Sinto ter chegado nesse momento da vida por acidente, pouco contribui para isso.

Não consigo enxergar nenhuma contribuição significativa de minha parte. O que faço, o faço agora por pura necessidade, por compromisso, não com liberdade.

Sou refém de uma vida sem propósito…

Sou um passageiro que acabou cochilando e não chegou ao seu destino. E que continua a vagar, a vagar sem direção. Um passageiro que se afastou tanto de seu ponto de chegada que agora não se importa de onde veio e tão pouco para aonde vai, apenas continua a viagem, enfadonha e longa…