A TERRA PROMETIDA

A vida é um presente de Deus, e, ao mesmo tempo, um grande mistério. Somos por vezes desafiados, até mesmo, esmagados pelo peso da existência.

Algumas pessoas quando se veem subjugadas pela vida, se dão por vencidas e desistem dela. Preferem o desconhecido, a morte.

Afinal, que confiança essa que nos leva a pensar que a morte é o silêncio e o alívio de todos os nossos males?

Eu, comigo, prefiro ficar com a desconfiança; sabe-se lá o que me espera depois desta vida.

E se o que os nossos antepassados nos ensinaram for verdade; o gozo das bem-aventuranças ou castigo dos condenados? E o que o agrava mais, às duas realidades não tem fim, será nosso destino e estado final.

A experiência comprova que nesta vida às duas realidades são efêmeras. Não há mal que dure para sempre, como tão pouco, o bem.

Ah! Se pudéssemos viver desapegados, não só de bens materiais, mas também dos sentimentos que por vezes nos invadem.

Ah! Se pudéssemos seguir os ensinamentos do grande apóstolo São Paulo: "aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei viver na pobreza e também na abundância. Aprendi a viver em toda e qualquer situação: a ter fartura e a ter fome, a ter em abundância e a não ter o suficiente". (Fil 4,11-12)

Se estendermos este pensamento para todas as dimensões de nossa vida, não somente a material, talvez fôssemos felizes…