FUI A NOCAUTE - BEIJEI A LONA

“FUI A NOCAUTE – BEIJEI A LONA”

(Vento Lusitano)

De tempo em tempo no decorrer de nossas vidas, todos nós corremos o risco sermos literalmente nocauteado fisicamente ou psicologicamente, ou os dois juntos. Nestes últimos dias aconteceu comigo fisicamente, levei um “direto” que o denominei de “direto Aedes aegypti” - beijei a lona. Sei dizer que o mosquito é pequeno mais seu estrago é grande. Febre alta, dores no corpo, cansaço e falta de apetite. No entanto, com o devido repouso e cuidados, nos recuperamos e já estamos em pé novamente neste ringue da vida.

A verdade é que quando nos recuperamos de um problema de saúde além de ficarmos alegre, ficamos agradecidos, visto que não nascemos para doença. Como Cristão senti a necessidade de ir à missa para agradecer o restabelecimento. A Igreja neste dia, sexta-feira, estava cheia, foi uma missa muita bonita, atrativa, o padre fez uma homilia muito especial falando do amor de Deus. Ao final, na hora da comunhão, o bom músico que animava a celebração cantou do Pe. Antônio Maria a música “Cura Senhor onde Dói” - [Vamos, Jesus, passear na minha vida}; {Quero voltar aos lugares em que fiquei só} {Quero voltar lá contigo, vendo que estavas comigo} {Quero sentir teu amor a me embalar} {Cura, Senhor, onde dói} {Cura, Senhor, bem aqui} {Cura, Senhor, onde eu não posso ir} {Quando a lembrança me faz adormecer} {Sabes que a espada da dor entra eu meu ser} {Tu me carregas nos braços, leva-me com teu abraço} {Sinto minha alma chorar, junto de Ti} {Cura, Senhor, onde dói} {Cura, Senhor, bem aqui} {Cura, Senhor, onde eu não posso ir} ...

A música é sensível e tocou a todos, era perceptível algumas lágrimas. A verdade é que todos nós temos nossas dores queiramos ou não, e muitas delas só são curadas por Ele. Após a bênção final era possível observar no olhar das pessoas um bem estar, certamente a Cura esteve ali.

Não resta dúvidas que a missa realmente é algo muito especial. Alias, neste sentido, o Padre Pio já dizia: “Seria mais fácil para o mundo existir sem o sol do que sem a Santa Missa.”

Vento Lusitano
Enviado por Vento Lusitano em 29/04/2024
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