Navio negreiro, herdeiros do terror.

Num navio negreiro,

Viajava o ratinho,

A caminho do puteiro.

Era um mundo de peles segregadas,

Vindas de uma era de dor,

Eram peles interligadas pelo "amor".

Assim nasciam crioulos,

Herdeiros do terror,

Cujos louros eram o clamor.

E os pequenos ratos, brancos de dor,

Roíam o que sobrava do amor.

Frutos baratos, de uma árvore sem doçura.

Kinuso
Enviado por Kinuso em 04/05/2024
Reeditado em 04/05/2024
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