O novo mundo é tão velho quanto ao tempo do velho passado.

Ainda quero falar as mesmas coisas, pois o meu destino está engalanado no vosso encanto, entretanto, tudo que passou ficou distante da minha imaginação, o silêncio da vossa alma murmurou meus sonhos.

Não vou dizer das coisas que aprendi, todavia, apoditicamente, tudo que vivi, o que aconteceu comigo não foi tão importante.

Entretanto, preciso revelar os sussurros que ondularam a saturação da minha respiração.

Muito melhor sonhar do que viver, todavia, vivi e não sonhei, algo muito bom eu posso aponfanticamente lher dizer, o tempo que imaginei, nunca saiu da minha cognição.

Sei que amar é uma coisa boa, porém, em qualquer lugar, uma voz cantava para mim uma linda canção.

Desejar sempre foi magnífico, igual côngrua filologia, o que é bom é o vosso amor dentro dos meus sonhos.

Qualquer coisa eu grito, sei que o seu sorriso está deleitando o meu mundo apolínio.

Portanto, cuide bem de mim, porque não estou em qualquer esquina, entretanto, perdi nas idiossincrasias as mais doces ilusões.

Porém, está tudo fechado, o caminho encurvou os trilhos, os nossos pés estão feridos, não tenho como ser mais jovem, entretanto, jamais perderei a imaginaçãp.

Você me pergunta pelos meus sonhos, digo lhe que estou com fidúcia, revelando a ti o meu encantamento, pelas novas intenções.

Vou ter que ficar por aqui, enquanto não brilhar no infinito outras estrelas, sentindo dentro do meu peito a empiricidade daqueles lugares que ficaram dentro da minha alma.

Faz muito tempo, recordo de você passando na rua da minha casa, com o cabelo solto tocando ao vento, dirimindo o tempo, com o brilho do hidrogênio do sol.

Ainda jovem os meus desejos tocando na memória dos meus propósitos, pensando como seria a vossa vontade.

Tal lembrança nunca deixou o meu corpo em paz, esse rapaz teve que deixar a história acontecer, sem perceber o que seria o futuro.

Apesar de tudo, sempre fui o mesmo, sem ídolos e sem ser misológico, tão somente deixei o tempo ser complacente.

Hoje sei que as aparências se foram, fui enganado pela minha pessoa, sem ninguém ser mais importante do que o entendimento que sempre tive do hercúleo passado, que ficou no tempo perdido.

Então estou aqui inventando o que sou, sem poder dizer nada a você, feliz por ainda refletir o instante preso a esse tempo apofântico.

Hoje eu sei da ideia que sempre tive, de tudo que desejava aprender, da nova consciência da antiga juventude.

Sem casa, sem deus, e sem cobertor, apesar de tudo que foi feito, entretanto, a nova canção é igual a antiga ilustração.

Sem o futuro, ainda sou igual ao dia da partida, como se o caminho fosse o interminável recomeço.

Ainda sou o menino daquele tempo distante, sem poder pensar em tudo que perdi, a não ser a vontade de uma grande conquista.

Onde você está, eu estou dentro de mim, imaginando como fazer para poder reiniciar o começo.

Enquanto isso, sinto em meu mundo linguístico, tudo que aconteceu, como se fosse a celebração, deste instante presente na saudade das recordações.

O novo mundo é tão velho quanto ao tempo do velho passado.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 29/04/2024
Reeditado em 29/04/2024
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