POESIA COM ROSTO

Qual poesia enche meus pulmões, de ar!

Proporciona-me as asas..., os azos os gozos...

E põe, no meu cerne, as trilhas, da narrativa!

Os versos são, alcantilas pela, sua elevação,

Rocha maleável pela musicalidade das rimas...

Fragmentos..., da alma, expressões poéticas.

Arte, sentimento que se derrama pelos poros,

E, são vozes, feedbacks dos vulcões na pele.

Os versos.., são mensagens..., subliminares!

É reflexão, intelecto, inspiração, sentimentos.

 

E, não devem ser da metáfora, designações.

Tão pouco, os rasos eufemismos de ordens!

Quais, versos nos fazem caminhar resolutos,

Fazem-vos beber, águas do poço, saciar-se!

Ver o verso vestir o traje de gala, da emoção,

E, você ver-se fora do Navio Negreiro a voar...

A adentrar tal universo a fazer subjetivações...

Navegando ao som que vem das convicções.

Se o verso, não pinta, um céu, com estrelas,

A alma, o intelecto, não acende as fornalhas.

Albérico Silva