A sede.

Quero-te em miniatura

Dentro da mãe das palavras

No silêncio que me cura

Desta febre e sede e tara

E me veja enquanto faço

Mas não olhe em linha reta

Estarei a meio corpo abaixo

dos olhos,

Alvo em frente a seta

Seja rei, então, a empunhar

Seu cetro em meu castelo

Ordenando a estar, sair, voltar

Tomar-me num duelo

E tão quente esteja ao adentrar

O grito que engasguei

Fluirá de ti o remédio

viscoso,

Pra sede que amarguei.