Amores impossiveis

Bem agora que eu havia prometido

Virar o rosto para antigos amores

Agir como se jamais tivessem existido.

Neste coração desvairado, louco, preso a amores impossíveis.

E a paixão me priva do mar extenso de sentir

Solidão, quem me dera.

Almejo uma terra onde apenas eu só me ame

Com a mesma intensidade de amar a ti.

Quero só sentir a imensidão dos sentimentos que me invadem

Sem chorar pela maldade de um não a me impelir

O beijo doce de se trair a si mesmo

E mesmo a si, rir da traição que se expõe.

Por fim na solução plausível do meu tédio, sem que necessite de fogo, fotos e cartas.

Arrancar pela raiz o mal que me mata

Esse amor que se agarra em minhas veias, e mesmo pisado e dessecado.

Insiste em nascer florido e resistente todos os dias.

Helen da Silva
Enviado por Helen da Silva em 13/01/2012
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