Elogio que faltou

Credito aos ossos do ofício,
Nunca antes, desde o início,
Não ter feito elogio a você.
Palavras simples, sinceras,
Ou mesmo que fossem meras
Alusões, ao meu porquê...

Nunca demonstrou os pesares,
Das dúvidas e dos azares,
Você, tão dona de si,
Desde que a conheci,
Que a mim me acometeu...
Tão superior, desde que me conheceu!

Eis, que depois, a fragilidade,
Talvez pela nossa idade,
Demonstrou que somos iguais.
Por isso, vou brindar, nesse dia,
A beleza da companhia, 
Que não esquecerei jamais!