REFÉM DE UM AMOR DOENTIO

Do choro me livrei

E me abasteci de água pura.

Minha alma sofria de secura.

Já não havia lágrimas...

Dor,

Dor,

Muita dor.

O pensamento não estava em mim,

Estava naquela pessoa.

A paixão mentia pra mim

Dizendo que ela era

Uma pessoa boa.

Paixão,

Mentira,

Dor.

Eu pensava nela...

E todos diziam: Você gosta de sofrer!

E eu não dava ouvidos.

O pensamento doía de saudade.

Mas eu não sabia que

Na verdade, a felicidade

Está nesta minha vida de agora

( Depois que me libertei. )

Pois o que tanto chorei

Foi por me anular,

Ser refém de um amor doentio.

E na verdade, também não é saudade.

Pois não é amor,

É um pensamento que não posso alimentar.

Pois quem nos maltrata

Não merece habitar o nosso pensar.

( Autor: Poeta Alexsandre Soares de Lima)

Poeta Alexsandre Soares
Enviado por Poeta Alexsandre Soares em 29/04/2024
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