REFÉM DE UM AMOR DOENTIO
Do choro me livrei
E me abasteci de água pura.
Minha alma sofria de secura.
Já não havia lágrimas...
Dor,
Dor,
Muita dor.
O pensamento não estava em mim,
Estava naquela pessoa.
A paixão mentia pra mim
Dizendo que ela era
Uma pessoa boa.
Paixão,
Mentira,
Dor.
Eu pensava nela...
E todos diziam: Você gosta de sofrer!
E eu não dava ouvidos.
O pensamento doía de saudade.
Mas eu não sabia que
Na verdade, a felicidade
Está nesta minha vida de agora
( Depois que me libertei. )
Pois o que tanto chorei
Foi por me anular,
Ser refém de um amor doentio.
E na verdade, também não é saudade.
Pois não é amor,
É um pensamento que não posso alimentar.
Pois quem nos maltrata
Não merece habitar o nosso pensar.
( Autor: Poeta Alexsandre Soares de Lima)