MEU ESQUELETO...

E, assim, pois me reserva

À ser esqueleto, na terra,

No meu pós morte erma,

Depois da vida suprema...

Com outros esqueletos

Em exposição ao relento,

Ambos sentindo o vento

E se ressecarem sendo...

O meu estado esqueletal

Mostra que abrigou, afinal,

Uma vida nele abrigada, tal,

Que se notou ser mortal...

Mas, breve, bem breve,

No aguardar sutil de leve,

Outro esquelo se adere

No viver próximo eterno...

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 02/05/2024
Reeditado em 02/05/2024
Código do texto: T8054669
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